2ºCiclo

Projeto "Ler é um direito"

No passado dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, os alunos do 2º ciclo receberam um presente das mãos dos seus professores - um livro.

A iniciativa partiu da Câmara Municipal de Lisboa, tendo como objetivo motivar as crianças para a leitura. O Externato Marista de Lisboa, convidado pela AEEP, abraçou o projeto e, com o lema "Ler é um direito", ofereceu a cada aluno do 2º ciclo um livro e um marcador. Os livros estão inseridos no Plano Nacional de Leitura e foram selecionados de acordo com temáticas que possam ser exploradas no próximo ano letivo.

Uma iniciativa que todos apreciaram e agora... Boas leituras!

Português 

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A partir de um ponto de interrogação, os alunos do 6º A foram desafiados a escrever um texto. O resultado é o que se segue...

As perguntas

Era uma vez um rapaz muito curioso chamado Martim. Este rapaz andava no 6º ano e tinha várias perguntas sobre todos os assuntos do planeta.

Tinha perguntas sobre: matemática, verbos, animais, plantas, medicina, etc.

Então, a ideia dele era viajar por todo o mundo e questionar as mentes mais brilhantes.

Mas ele vivia numa família muito pobre e, por isso, receava não poder viajar.

- Como será que vou viajar? - perguntava ele para si mesmo todos as manhãs, ao acordar.

Um dia, ele andava a passear no jardim perto de sua casa, até que encontrou uma espécie de entrada feita com árvores brancas com pétalas de cor rosa e decidiu entrar.

Aí estava uma alavanca e o Martim não sabia se a devia puxar ou não.

Indeciso, decidiu voltar para casa.

No dia seguinte, estava na escola até que deu de caras com o Luís e fê-lo cair. O Luís era um aluno do 9º ano muito forte que não conseguia controlar a raiva.

- Vê por onde andas, ó totó das mil perguntas! - desafiou o Luís.

O Martim era tratado como "O totó das mil perguntas" e não gostava muito dessa alcunha.

- Já disse que não gosto dessa alcunha! - disse o Martim, empurrando o Luís.

Como o Luís se irritava facilmente, deu um murro no Martim, deixando-o inconsciente.

Ao acordar, o Martim estava em casa deitado na sua cama e com a mãe ao lado.

Envergonhado, decidiu levantar-se da cama, sair de casa e ir para o tal jardim.

Desta vez, decidiu puxar a alavanca e sentiu que o chão estava a estremecer.

Então, a alavanca fez com que o Martim caísse num buraco escuro.

Sem ver nada, sentiu um relevo diferente no chão e decidiu tocar.

Era outra alavanca que fez com que muitas luzes se acendessem.

O Martim conseguiu ver uma grande sala com muitas estantes de livros e com vários separadores que indicavam: português, natureza, medicina, geografia, história, matemática, etc.

O rapaz pegou num livro com o título de "Rochas" e abriu-o. Lá dentro estava toda a informação que existia sobre o tema rochas.

Então, o Martim apercebeu-se que estava num sítio feito de propósito para ele, pois estavam lá as respostas para todas as suas perguntas.

Longe da sala, estava um saco. O rapaz abriu-o e lá dentro estava dinheiro e um papel a dizer: "Usa isto para viajar, caso queiras mais respostas".

Entusiasmado, o Martim leu todos os livros que lá havia e, no futuro, tornou-se o homem mais inteligente e com mais influência no mundo.

Tomás Sousa 6ºA

O Mistério do Tempo

Há uns anos, em Nova Iorque, estava um calor de morrer, quando de repente vieram rajadas de vento e claramente todas as pessoas que estavam na rua como em casa ficaram confusas. Vem connosco descobrir o que aconteceu...

Tomamos conhecimento de que foram entrevistadas algumas pessoas de Nova Iorque que estavam vivas nesse dia, conseguimos os ficheiros com as informações das entrevistas e o que todas as pessoas diziam era que estavam a passear o cão, o gato, iam para o trabalho ou levar os filhos para a escola ou para atividades que tivessem, quando ficou um frio de rachar em pleno agosto, e claro tiveram que voltar para casa.

Nesse dia, houve postes de eletricidade a cair, algumas pequeninas inundações, alguns carros saíam do lugar de onde estavam e pelo menos 50 pessoas ficaram sem casa indo para abrigos temporários.

Curiosamente no dia seguinte esteve outra vez muito calor e claramente as pessoas tentaram voltar às suas vidas normais, mas sempre comentaram que tinha sido alguma alteração climática e que outros países também tinham passado por aquele mau tempo, mas a verdade é que nenhum país e também cidade dos Estados Unidos viveu aquilo, o que deixa no ar um grande mistério e curiosidade. Será mesmo que foi alguma alteração do tempo não prevista ou será que por acaso não foi um ovni a aterrar num esconderijo por debaixo de Nova Iorque?!, pois pode ter feito muito vento na sua aterragem. 

Diogo Cabral 6ºA

O Nada

Era uma vez um rapaz que vivia num universo paralelo, onde não existia nada para além de um ponto de interrogação.

O rapaz irritava-se várias vezes, pois aquele universo era muito sem cor e solitário. Então tentou tudo e mais alguma coisa, mas nada resultava, e por isso não conseguia deixar aquele universo mais animado. Depois de tantas tentativas falhadas, raiva, frustração e tantos outros sentimentos negativos, o rapaz sentiu-se pela primeira vez triste. Sem perceber o que era esse sentimento foi tentar descobrir.

Após muitos dias a tentar entender aquele universo ajudou-o. Ele ainda não tinha descoberto que aquele ponto de interrogação era a resposta para a sua pergunta, era ele que ia acabar com a sua tristeza e solidão. "Mas como?" - pensava sempre o rapaz.

Num belo dia depois de acordar, o rapaz preparava-se para mais um dia banal naquele universo. Já cansado e frustrado de toda aquela tristeza e solidão que sentia o rapaz começou a reclamar e a gritar aos berros, tentando assim aliviar a sua frustração:

- Estou farto deste mundo. Estou aqui sozinho, sem ninguém ou nada para fazer!

Depois de demonstrar o seu desacordo, a sua frustração com aquele mundo, o rapaz reparou que tinha aparecido uma palavra com uma seta, e essa seta apontava para o ponto de interrogação. Ao ler a palavra o rapaz descobriu que esta dizia "criatividade".

Depois de a ler, ficou desnorteado, pois não sabia o que ela significava. Enquanto tentava encontrar o significado daquela palavra, encostou-se ao ponto de interrogação e ele mexeu-se. Instantaneamente o rapaz pensou: "É isso, como é que eu não pensei nisto logo ao início?!"

Ao virar e revirar, dobrar e desdobrar, o rapaz percebeu que aquele ponto de interrogação era a sua diversão e a sua companhia. Ao perceber isso o rapaz começou a adorar viver naquele lugar.

Tomás Faria 6ºA

Os Pontos

Era uma vez um ponto de interrogação. O seu grande objetivo era fazer perguntas às pessoas.

Ele adorava ler histórias de mistério, pois gostava de acabar com várias perguntas no final da história.

Até que algo estranho acontece, o seu corpo começa a ser sugado para uma folha de papel, ele tenta fugir, mas não consegue. Já dentro da folha, estavam à espera o ponto final e o ponto de exclamação:

-Olá! -exclamou o ponto de exclamação.

-Onde estou eu? Quem são vocês? -perguntou o ponto de interrogação.

-Somos o ponto final e o ponto de exclamação e precisamos da tua ajuda para salvar a vírgula-disse o ponto final.

-Ok-respondeu o ponto de interrogação.- Então para onde vamos?

-Vamos para o fim da folha de papel, onde está prestes a ser triturada pela máquina trituradora.

Eles foram para lá e quando chegaram, a vírgula estava presa por duas palavras, o polícia mau e as algemas. O ponto de exclamação começou a falar muito alto, para os irritar, o ponto de interrogação a fazer perguntas e o ponto final tentou acabar com eles para ficarem colados à folha, mas não conseguiram e entraram na máquina de triturar. Tiveram de lutar (dentro da trituradora) e ganharam a batalha.

Os quatro saíram da máquina de triturar para encontrar outra folha para viver. E então o ponto de interrogação afirmou:

-Eu não vou.

-Porque não? -perguntaram os outros três.

-O meu lugar não é numa folha é cá na terra e depois eu descobri o que queria ser -esclareceu o ponto de interrogação.

-E o que queres ser? - perguntou o ponto final.

-Quero ser entrevistador e fazer perguntas às pessoas.

...Será que o ponto de interrogação vai seguir os seus sonhos ou ficar com os seus amigos?!

Gonçalo Martins

Pontos de interrogação

Pontos de interrogação podem representar tantas coisas e de tantas formas; podem representar pessoas, mistério, interrogações, tudo o que nós quisermos e imaginámos.

Para mim um ponto de interrogação não é uma simples curva com um ponto em baixo, é a própria criatividade. Podemos ver o ponto de baixo para cima, o que me faz lembrar uma pessoa numa cadeira de rodas, também podemos vê-lo de lado, o que me parece um animal feroz cuja cauda é o ponto. Também reparei na sua sombra que me lembra que o ponto está a fazer uma corrida em alta velocidade.


Como se pode ver, pontos de interrogação podem ser muitas coisas. Na minha cabeça imaginei os pontos de interrogação desta forma: 

Sebastião Jesus 6ºA

Porque nos questionamos?

Havia um rapaz como tu e eu, só que não se fartava de fazer perguntas.

Perguntas como: "Porque é que existimos?" ou "De onde veio a Terra?"

Até que um dia fez a pergunta mais irónica a que os pais desse miúdo lhe podiam responder. "Porque é que nos questionamos?" Os pais da criança responderam que nos questionamos para esclarecer alguma dúvida que tenhamos. O rapaz não ficou totalmente convencido, e fez outra pergunta:

- Mãe, pai, para que serve o ponto de interrogação?

A mãe respondeu:

- Para acabar uma perg...

O rapaz logo interrompeu e disse:

- Os pontos finais servem para acabar uma frase declarativa, o ponto de exclamação serve para acabar uma frase exclamativa, e então para que é que servem os pontos de interrogação?

Os pais responderam que serviam para acabar uma pergunta.

Isso foi o que levou o miúdo à sua pergunta anterior. Sabendo que os pais iam responder o mesmo foi procurar respostas para outro lado.

Perguntou à Senhora Maria, ao Senhor José, ao velho Zé das Couves e aos restantes vizinhos, mas responderam todos o mesmo que os pais.

Na escola todos responderam o mesmo, o Luís, os professores e os vigilantes.

Já mais adulto, sempre a fazer a mesma pergunta, aos amigos, à mulher, à sogra, foi quando a fez ao filho mais novo e percebeu.

Percebeu que todos responderam o mesmo até que o filho lhe disse que nos perguntamos para esclarecermos tudo o que temos de esclarecer até morrermos.

E é por isso que nos questionamos

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Duarte Esteves 6ºA

André Mendes 6ºA

Os textos que se seguem foram redigidos pelos alunos do 6º ano, turma A, nas aulas de Português, após a leitura da obra "Pedro Alecrim" de António Mota.

Apreciação crítica do livro "Pedro Alecrim"

O livro "Pedro Alecrim" é uma obra escrita por António Mota, este autor é conhecido por escrever livros destinados a crianças. O livro é bastante conhecido e a sua editora é a Edições ASA. Esta história fala sobre um rapaz que vivia no campo, ao longo da sua vida, ele teve desafios tanto em casa como na escola e passou por algumas desilusões.

Na minha opinião, este livro tem mais pontos bons de que maus. O que mais me agradou foi a história simples e organizada e a representação da inocência e da infância que era mostrada em momentos como as experiências que Pedro tinha na escola com, por exemplo, colegas dele. Para além disso, a obra mostra bem como os personagens se sentem e como a vida no campo era complicada.

As personagens são bastante interessantes, mas o meu favorito é o Nicolau, porque ele quis explorar e sair do campo, o que mostra que ele queria experimentar coisas novas, e é exatamente sobre isso que o meu capítulo favorito fala. Nesse capítulo, o Nicolau foi para longe, mas continuou a mandar cartas ao Pedro "Minha mãe retirou do bolso do avental um envelope onde estava escrito o meu nome com a letra miudinha do Nicolau.", o que mostra a amizade deles.

Por outro lado, o livro não era o tipo de histórias que costumo ler e, por isso pareceu que a leitura não foi tão interessante. Em segundo lugar, acho que poderia ter falado mais sobre a decisão final de Pedro, porque esta não foi tão falada então não gostei tanto do final. Para além disso, poderia ter desenvolvido mais os gostos, medos e preferências dos outros personagens e ter enriquecido mais a personalidade de cada um.

Para finalizar, quero dizer que gostei do livro e das personagens. A história é diferente de todas as que já li e então proporcionou-me uma experiência melhor. Eu recomendaria este livro, porque, no geral, deixou-me com vontade de ler mais. É bastante envolvente e consegue refletir as emoções e sensações das personagens, assim como mostra lições importantes para a nossa vida, como: "Por mais que a vida nos desiluda, temos que seguir em frente".

Alice Ferreira 6ºA

Apreciação Crítica da obra "Pedro Alecrim"

A obra "Pedro Alecrim" foi escrita por António Mota e editada pela "ASA". O autor também escreveu outras obras como "Cortei as Tranças", "Fora de Serviço" e "Os Gatos da Casa Amarela". Este livro fala da vida complicada de um rapaz chamado Pedro Alecrim que vivia numa aldeia com a sua família e foi vivendo alguns problemas dramáticos, como por exemplo a morte do seu pai.

Na minha opinião gostei do início da história que fala da escola do Pedro que nos faz perceber melhor quem ele é.

No capítulo 10 começou o drama: O pai de Pedro vai para o hospital e acaba por falecer. A morte do pai foi a parte da história de que menos gostei, pois queria conhecê-lo melhor. Por outro lado, a minha parte favorita da história foi quando o Pedro e o Nicolau escreveram cartas um ao outro, porque acho engraçado ler duas personagens a contarem a sua vida um ao outro.

A minha personagem preferida é a mãe do Pedro, porque é ativa e desenrascada. "De repente a minha mãe abriu a porta da cozinha e foi-se embora sem dizer nada. [...] E eu fiquei admirado ao ver a minha mãe a lavar a louça e a cantarolar, como se nada tivesse acontecido".

Fiquei desapontado no final do livro, pois o autor não diz se o Pedro gostou ou não de trabalhar na oficina do seu tio Trindade.

Para finalizar, considero que de um modo geral gostei bastante desta obra e recomendo-a, pois conseguimos ter a noção e comparar a vida no campo com a da cidade.

André Mendes 6ºA

Apreciação Crítica do livro "Pedro Alecrim"

"Pedro Alecrim" é o título de um dos livros de António Mota, obrigatório para o 6º Ano. O autor também escreveu muitos outros livros, tais como: "O Lobisomem", "Rapaz de Louredo", "Os Heróis do 6ºF", entre outros. A editora que editou o livro foi a ASA que pertence ao grupo Leya.

O livro baseia-se na história de um rapaz chamado Pedro que vivia no campo e que conta o dia a dia e as peripécias que vai tendo.

Na minha opinião, eu gostei do livro por muitas razões, como por exemplo, ser uma vida que desconhecia, por ele viver no campo e eu na cidade. Nunca me imaginei a chegar a casa depois de uma longa caminhada e ir cuidar logo de animais. Este acontecimento é retratado no Capítulo 3.

Outra das razões pelo qual eu gostei deste livro foi por ter aprendido como é deixar de estudar no 6ºAno e ir trabalhar para um café, quando Nicolau, amigo de Pedro, larga os estudos e vai viver com o irmão para Vila Nova de Gaia (Capítulo 21 e 22).

A minha parte favorita é quando Nicolau e Pedro formam uma sociedade para ganhar a lotaria. É a minha parte favorita, pois eles tiveram muito trabalho para ganhar dinheiro e depois é desperdiçado em duas raspadinhas e algumas pastilhas (Capítulo 4). A minha personagem favorita é o Luís, porque identifiquei-me com ele.

Apesar de no geral ter gostado do livro em geral, não gostei de certas partes, como por exemplo: quando António Alecrim, pai de Pedro morre (Capítulo 11) ou quando Pedro larga os estudos (Capítulo 23).

Para finalizar, considero que gostei do livro por ser uma realidade desconhecida para mim, apesar de não ter gostado de certas partes, como por exemplo a parte da morte do Pai de Pedro, pois senti que estava a viver aquilo tudo no corpo de Pedro.

António Ferronha 6ºA

"Pedro Alecrim" - Apreciação Crítica

O livro "Pedro Alecrim" foi escrito por António Mota e editado pela editora ASA. Este livro foi um dos mais famosos que António Mota escreveu. A história fala sobre um rapaz chamado Pedro, que vivia numa aldeia chamada Pragal. Pedro tinha um melhor amigo, Nicolau. Pedro e Nicolau andaram juntos na mesma escola, até que certo dia tiveram de se separar, pois, necessitavam de ir trabalhar.

Na minha opinião penso que é um livro bom e cativante, pois no início começa uma história vulgar, mas à medida que a história continua, aparecem problemas que mudam completamente a história, o que ajudou a cativar a minha atenção.

Importa também dizer que de certa forma este livro mudou muito a minha maneira de pensar, pois eu às vezes reclamo por causa de coisas insignificantes, e o Pedro tinha uma vida muito mais difícil que a minha pois, quando chegava da escola ele ainda tinha de ir tratar do gado e de muitas tarefas em casa e não reclamava.

Por outro lado, também gostaria de referir algumas das minhas partes preferidas do texto. Uma delas foi a reação do Pedro à morte do pai, "Desatei a correr. Não suportava mais aquela roupa apertada, aqueles mãos todas, o cheiro do alecrim e da cera derretida. Não queria ouvir ninguém. Meti por atalhos, sempre a correr. E quando cheguei junto da ribeira, despi-me e atirei-me à água." Outra das minhas partes favoritas foi a maneira que o Nicolau arranjou para não se perder no Porto, "... fui desenhando ruas, esquinas, ruelas e de repente apareceu uma avenida que parecia nunca mais ter fim".

Por todas estas razões julgo que é um livro interessante, pois com poucas ações o autor conseguiu mudar completamente o rumo da história.

Tomás Faria 6ºA

Apreciação crítica da obra "Pedro Alecrim"

Antes de mais, gostaria de apresentar o autor desta obra - António Mota. Este autor escreveu outros livros como "Os Heróis do 6º F" e "Os sonhadores". A editora desta obra é ASA. O nome deste livro é Pedro Alecrim, referente à personagem principal.

Esta história retrata a vida de um rapaz chamado Pedro Alecrim, que vive numa aldeia chamada Pragal. Nesta aldeia, vive também o seu melhor amigo, Nicolau. Pedro Alecrim vive com os seus dois irmãos e com a sua mãe e pai, que, ao longo da história adoece e acaba por falecer. A família de Pedro tem muitas dificuldades económicas e, por isso, Pedro vê-se obrigado a ajudar a sua família, trabalhando no campo. No final da história, Pedro e Nicolau acabam por se separar e cada um ter o seu emprego.

Gostei muito desta obra pois, na minha opinião, o livro é muito cativante, divertido e original. Além disso, fiquei a conhecer um pouco mais sobre o trabalho e o dia-a-dia no campo, o que, para mim, foi interessante pois vivo na cidade.

Seguidamente, gostava de referir que a minha personagem favorita é Pedro Alecrim, pois este rapaz revela ao longo da história determinadas caraterísticas que eu considero importantes, como: a persistência e trabalhador (pois Pedro Alecrim concilia os estudos com o trabalho no campo para ajudar os seus pais), e amigo (quando Pedro Alecrim ajuda o Luís mesmo depois deste ter gozado com ele num momento anterior).

Importa dizer que o meu momento favorito na história foi quando a mãe e o pai de Pedro discutiram e a mãe saiu de casa. Como não tinha regressado, o pai de Pedo ficou muito preocupado e decidiu ir à sua procura. Como não a encontrou, decidiu voltar para casa. Ao chegar, o pai de Pedro encontrou-a e perguntou-lhe onde tinha ido. Ela disse que tinha ido às traseiras da casa apanhar a roupa por causa da chuva.

Uma expressão na obra que revela a preocupação do pai de Pedro é: "- Não sei! Não sei! A tua mãe é muito nervosa... era o que me faltava... Ó minha vida! Se calhar...".

Gostei muito deste momento da história pois achei muito engraçado o facto de o pai de Pedro ter ficado muito preocupado por pensar que tinha acontecido alguma coisa de mal com a mãe de Pedro, mas afinal esta só tinha ido apanhar a roupa.

Por todas as razões acima referidas, gostei muito desta obra, tendo sido uma das minhas preferidas do 6º ano.

Tomás Sousa 6A

Apreciação Crítica do Livro "Pedro Alecrim"

Na minha opinião, eu achei que o livro "Pedro Alecrim" contém uma boa história, onde a personagem principal passa por alguns momentos difíceis e outros momentos bons

Este livro tem como autor António Mota e a editora é a Leya.

Em primeiro lugar, a personagem principal que é o Pedro tem algumas dificuldades na escola e na sua vida familiar.

Tem como melhor amigo Nicolau, um rapaz trabalhador e engraçado, foi a personagem com quem eu me identifiquei.

No desenrolar da história conseguimos perceber que o Pedro é de estatura baixa.

Como já referi, gostei muito da história pois retrata a vida de um rapaz do campo, que tem de trabalhar para ajudar a sustentar a família.

A situação que me tocou mais foi a morte do pai do Pedro, mas por outro lado fiquei espantadíssimo com a reação deste, ele saiu de casa a correr e foi até à ribeira dar um mergulho.

No livro também retrata uma situação que eu vivi que foi a separação do Pedro e do Nicolau onde este foi para Vila Nova de Gaia trabalhar no café do irmão. Ao meu caso o meu amigo foi para o Algarve. Para além desta situação existe outra que eu também vivi, que é o divórcio dos pais do Luís o que aconteceu com os meus pais a uns anos atrás.

Por todas estas razões, julgo que esta história é muito interessante pois as dificuldades dos campos são deferentes das da cidade.

Esta contém alguns momentos tristes como a morte do pai e outros felizes como o facto de ter passado de ano. Por isso se me perguntassem se recomendaria esta livro eu diria que sim.

Diogo Cabral 6ºA 

CUBO SOMA

Projeto de Educação Tecnológica - 6º ano

Os alunos do 6º ano construíram este ano um quebra-cabeças, conhecido como Cubo Soma, na disciplina de Educação Tecnológica. O facto de a disciplina funcionar por turnos permitiu desenvolver o projeto em duas fases paralelas: enquanto um turno construía o jogo em madeira, o outro costurava um saco em feltro, para guardar as peças. Através deste projeto, os alunos tiveram oportunidade de utilizar ferramentas tão diferentes quanto o serrote e a agulha, aprendendo técnicas de corte, acabamento e pintura da madeira, assim como várias técnicas de costura (incluindo coser um botão).

O puzzle é constituído por 7 peças, todas diferentes, que formam um cubo. Para além do cubo, é também possível construir muitas outras figuras com as mesmas 7 peças. O jogo é assim semelhante ao Tangram, mas numa versão tridimensional (e bastante mais difícil).

Os alunos construíram o jogo e o respetivo saco durante o primeiro período, e estiveram recentemente numa aula a experimentar várias figuras. Apesar de o grau de dificuldade deste quebra-cabeças ser bastante elevado, os alunos do 6º ano estiveram à altura do desafio e conseguiram construir muitas figuras diferentes, revelando uma capacidade surpreendente de visualização espacial!

Ana Margarida Cerdeira 

Projeto "Cartão Branco"

No dia 7 de abril, realizou-se no Externato Marista de Lisboa uma Iniciativa sobre o Cartão Branco, tendo a mesma decorrido através da plataforma Teams e contado com a dinamização da Dra. Ana Raquel Brochado e do Sr. Duarte Gomes, ex-árbitros, e ainda do Dr. José Lima, Coordenador do Plano Nacional de Ética no Desporto.

A ação está inserida no projeto de Flexibilidade Curricular do 2º Ciclo (5º ano), em conjunto com as disciplinas de Educação Física, Português e Formação Humana e Cidadania e Desenvolvimento

Devido à situação atual do nosso país, a ação de sensibilização decorreu através da plataforma Teams, onde todos os convidados puderam partilhar com os nossos alunos do 5º ano as suas experiências, a importância de ter uma conduta exemplar de ética, fair play e de espírito de equipa nas diferentes vertentes da vida nas quais o Cartão Branco representa todas essas ações.

O feedback de todos os participantes foi muito positivo.

Mais uma vez, em nome de todos os alunos do 5º ano e professores envolvidos, agradecemos aos nossos convidados a disponibilidade demonstrada e atenção nas suas intervenções.

Bruno Veríssimo - Departamento de Educação Física 

O Kahoot e a Matemática


"Não há homens mais inteligentes do que aqueles que são capazes de inventar jogos. É aí que o seu espírito se manifesta mais livremente. Seria desejável que existisse um curso inteiro de jogos tratados matematicamente."

Leibniz, 1715

Os jogos e a Matemática

Professora, podemos jogar Kahoot?

Professora, posso fazer um Kahoot e podemos jogar na próxima aula?

Professora, podemos jogar o Jogo do 24? E o do "Buzz"?

Todos os dias ouço estas e outras perguntas que me levam a pensar na importância do jogo como instrumento que incentiva e promove a aprendizagem.

Os temas tratados pelos alunos com recurso aos jogos ficam consolidados de uma forma mais eficiente, porque o jogo é mais intuitivo, mais desinibidor e os erros cometidos ajudam à compreensão dos conteúdos.

A introdução do caráter competitivo estimula os atletas a ir mais longe, a superar-se. O mesmo parece acontecer com a introdução dos jogos nas aulas de Matemática. Os alunos aprendem porque trabalham conteúdos de uma forma diferente e porque querem ganhar. Não são apenas agentes passivos na aprendizagem, que ouvem e reproduzem. Construir perguntas a partir dos conteúdos aprendidos, procurar a resposta certa e tentar encontrar respostas que levem os colegas a equivocar-se, a enganar-se, ajuda os alunos a consolidar as aprendizagens de uma forma mais segura. Jogar jogos de cálculo estimula o cálculo mental e desenvolve-o.

O Kahoot é pois, à semelhança de muitos outros jogos, uma oportunidade de aprender de forma diferente, mais ativa e mais eficiente.

Nas minhas aulas tenho procurado diversificar os meios utilizados e a Internet veio potenciar isso. A dificuldade é apenas de conseguir escolher e usar de forma criteriosa todos os jogos que existem.

Naturalmente nem todos os conteúdos se prestam à realização de jogos, mas isso não impede que os mesmos sejam usados em muitos outros, potenciando a capacidade que todos os alunos possuem e estimulando os que se acham menos capazes.

É profusa a literatura sobre a importância dos jogos na aprendizagem. Para mim a sua importância tem sido evidente no trabalho ao longo dos anos, ficando muitas vezes apenas refém da necessidade de cumprir o programa! É preciso acreditar que se pode aprender através do jogo!

Quando os alunos chegarem a casa dizendo que estiveram a jogar, acho que estarei descansada, porque julgo que aprenderam.

https://www.ext.marista-lisboa.org/
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