3º Ciclo

Disciplina de Ciências Naturais

Suporte Básico de Vida

Os alunos das turmas do 9º ano, com a dinamização das enfermeiras do Gabinete Médico do E.M.L., participaram numa sessão prática de Suporte Básico de Vida, numa aula de Ciências Naturais. Após as aulas teóricas, tiveram oportunidade de colocar em prática o que tinham aprendido: realizaram as manobras de Suporte Básico de Vida, nos manequins, perceberam como devem ser realizadas as manobras de Heimlich e como colocar uma vítima inconsciente, que respira, em Posição Lateral de Segurança.

Foi um momento vivido com grande entusiasmo!

Todos agradecemos a presença das enfermeiras Cristina Páris Santos, Lara Labego, Lígia Daypon e Alexandra Freitas, que aceitaram este desafio, com entusiasmo.

As professoras Cristina Ferreira e Helena Abreu 

Disciplina de História

Visita de estudo ao Museu do Aljube

No passado dia 3 de março, a turma do 9ºA do Externato Marista de Lisboa visitou o Museu do Aljube - Resistência e Liberdade, no âmbito da disciplina de História, organizada e realizável graças à professora Margarida Silva, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos do período do Estado Novo, através da história de uma prisão política.

Durante este 2º período, estudámos a História de Portugal, com referência ao século passado, que ficou marcada pelo período ditatorial, de 1926 a 1974, no qual nos foram descritos os direitos e as liberdades retiradas à população, por via da censura e da polícia política.

A Polícia Internacional de Defesa do Estado, mais conhecida por PIDE, era uma das principais causas para a falta de liberdade de expressão, prendendo em prisões como o Aljube, qualquer civil que aparentava ser contra o regime de Salazar.

No Museu do Aljube, pudemos testemunhar a cruel e violenta forma como os prisioneiros eram tratados. Esta visita, surpreendeu-nos, uma vez que a única razão por detrás de tanta maldade, resultava da discordância de ideias sobre o futuro da Nação.

A visita guiada começou com uma pequena analepse ao passado do museu, da qual nos explicaram, que inicialmente, a Prisão do Aljube (hoje museu) tinha sido construída de modo a ser uma prisão eclesiástica, que acolhia os presos do tribunal da Inquisição, uma vez que se localizava perto da Sé de Lisboa. Posteriormente foram feitas obras de expansão, criando capacidade para albergar mais prisioneiros. Mas foi apenas no período Salazarista, que esta prisão passou a ser destinada a presos políticos. A prisão, uma vez que era localizada no meio da cidade de Lisboa, começou a dar nas vistas, e deste modo viria a ser encerrada no ano de 1965. Após o seu encerramento, a PIDE destruiu a prisão, como forma de ocultar o que lá tinha acontecido. Parte da prisão viria a ser reconstruída, com base em testemunhos de prisioneiros que lá estiveram, de modo a integrar o Museu do Aljube, que desde 25 de abril de 2015 está aberto ao público.

Durante a visita, tivemos acesso a vários testemunhos e registos que descreviam as impiedosas torturas implementadas pela PIDE, também pudemos observar como funcionava a censura: o que podia ser publicado e o que tinha que ser omitido e vimos a recreação das celas de isolamento, conhecidas também como os curros.

Outro dos momentos a realçar, foram as histórias das fugas de diversos presos políticos, a recreação de uma casa clandestina, e, também, uma sala do museu, que apresenta diversas estatísticas económicas, demográficas e sociais, de modo a que pudéssemos tirar conclusões sobre a evolução do país ao longo do século XX e XXI, na era da ditadura, bem como na da democracia.

O museu está dividido em diversos pisos, sendo que o primeiro está revestido por paredes negras, com o objetivo de realçar que este foi e continuará a ser um dos períodos mais negros da História de Portugal. O último piso, onde acaba a visita, está revestido por paredes vermelhas, forrada com cravos, simbolizando o 25 de abril, dia em que os portugueses recuperaram as suas liberdades.

Concluindo, visitámos um museu, construído para relembrar uma história de um povo e que apesar de não ser bonita, é importante tê-la sempre presente para não cometermos no futuro os mesmos erros do passado.

Diogo Oliveira, Guilherme Antão e Miguel Neves, 9ºA

Projeto de Solidariedade | 9ºC e 8ºC

Academia Jonhson

A visita do Sr. Jonhson ao EML

No dia 28 de março, as turmas do 9°C e do 8°C tiveram o prazer de ser apresentadas a Johnson, um homem que dedica a sua vida a crianças de bairros desfavorecidos, para que, através da educação, tenham as mesmas oportunidades que as outras. 

Em 2014, João Semedo, mais conhecido como Johnson, teve a oportunidade de abrir a sua própria associação, a Academia do Johnson.

Mas antes disto, Johnson teve um percurso de vida muito duro e adverso, incluindo alguns comportamentos que o levaram até a ser preso. Depois de decidir mudar a sua vida, usou estes ensinamentos para ajudar crianças dos mais variados bairros na zona da Amadora, tais como Cova da Moura, Buraca, Zambujal e Boavista. Johnson usa a sua experiência pessoal para guiar cerca de 200 crianças no caminho certo.

Nas últimas semanas, ambas as turmas tinham juntado cabazes de alimentos para dar às famílias destas mesmas crianças. Por isso, Johnson disponibilizou-se para vir falar connosco sobre a sua vida e o seu projeto.

Falou também da importância do voluntariado, despertando interesse entre alguns de nós.

Estamos muito agradecidos pelo que a Academia tem feito até agora por todos estes jovens e esperemos que continuem a melhorar a vida de muitas crianças.

Leonor Vasconcelos e Mariana Vaz, 9°C

"No final da palestra, o Sr. Jonhson  elogiou, perante os presentes, a iniciativa das alunas Leonor Vasconcelos (9ºC) e Constança Branco(8ºC) pela iniciativa e dinamização do projeto no Externato."

Professora Sandra Pereira 

Disciplina de Matemática

Dia internacional da Matemática
(Dia do PI) 

No dia 14 de março de 2022 foi comemorado o Dia Internacional da Matemática.

Para comemorar este aniversário, fizemos uma atividade muito interessante e divertida com origami.

Em primeiro lugar começámos por ver um episódio "Isto é Matemática" com origamis.

No vídeo, o senhor mostrava várias formas e estruturas geométricas (origamis) que

podíamos fazer apenas com uma folha de papel.

Chegou a hora de entrarmos em ação e agora a atividade consistia em fazer com duas folhas de papel um tetraedro ( pirâmide triangular regular), a pares. Vimos um vídeo a exemplificar como devíamos fazer. A partir daí foi mãos à obra. No final trabalho, fiquei com a sensação que foi uma experiência fora do comum e interessante, pois houve alguns pares que fizeram tetraedros muito bons geometricamente e visualmente.

Para o ano espero comemorar novamente o aniversário do PI e da Matemática com outra atividade deste género.

Tomás Magina, 7ºD

Disciplina de Geografia

As Rosas dos Ventos

No 7º ano, surge uma nova disciplina, a Geografia. Com esta ciência os alunos aprendem, também, a localizar os lugares. Desta forma, foram desafiados a construir uma rosa dos ventos com todos os seus rumos e recorrendo à utilização de materiais usados e recicláveis. Cada um teve de dar asas à sua imaginação para as tornar originais e criativas.

A exposição das melhores rosas dos ventos esteve patente durante as primeiras semanas do segundo período para que toda a comunidade escolar as pudesse apreciar. A todos foi, ainda, pedido para participar com o seu voto no Concurso Rosa dos Ventos, para, assim, se apurarem as cinco Rosa dos Ventos mais originais, criativas e sustentáveis. Houve vencedores nas quatro turmas, mas o mais importante é que todos participaram e deram o seu melhor neste projeto, por isso, os alunos do 7º ano estão de parabéns pelo empenho, entusiasmo e participação demonstrados.

As professoras de Geografia reconhecem que, apesar de todo o tempo e esforço despendido, vale sempre a pena colocar os alunos em desafios como este. Mais do que tudo, desejam que os seus alunos nunca percam o seu sentido de orientação e que encontrem sempre o rumo certo!

Professoras Margarida Abreu e Vanda Nunes 

História

Visita de estudo ao Centro Interpretativo dos Almendres

Segunda-feira, dia 8 de novembro de 2021, no âmbito da disciplina de História e organizada pela professora Margarida Silva, os alunos 7º ano do Externato Marista de Lisboa foram ao Centro Interpretativo dos Almendres, situado na aldeia de Guadalupe, mais especificamente no Alentejo. Nesta visita de estudo tivemos a observar o cromeleque dos Almendres e tivemos uma aula teórica/prática com dois arqueólogos.

Na primeira atividade fomos visitar o cromeleque dos Almendres. Com isso, permitiu-nos saber que o cromeleque está orientado para Este e que tem gravado nos menires sorrisos e cajados que naquela altura representavam poder.

Na segunda atividade tivemos uma aula prática com dois arqueólogos, que nos mostraram a capacidade craniana dos nossos antepassados, como era produzido o fogo, como se utilizava os instrumentos e como se criavam as tintas. Com esta atividade, pudemos retirar a ideia de como os nossos antepassados utilizavam os instrumentos e como comunicavam entre si.

No fim desta segunda atividade, fizemos decoração de uma placa de xisto com um padrão à nossa escolha utilizando uma lasca de silex e adicionando um fio tornou-se um colar.

Achamos que todos gostaram muito destas atividades e que um dia mais tarde poderão querer repeti-la! Também gostámos de aperfeiçoar as nossas aprendizagens com verdadeiros arqueólogos.

No geral, todos conseguimos retirar informações que não tínhamos conhecimento e que no futuro nos poderão ajudar.

Beatriz Pereira e Margarida Silva, 7ºC

Visita de estudo ao Museu do Oriente e à Caravela Vera Cruz

No dia 10 de dezembro, os alunos do 8º ano foram a uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de História, à réplica da Caravela Vera Cruz e ao Museu do Oriente.

Na visita à Caravela Vera Cruz compreendemos melhor a vida a bordo e as dificuldades sentidas naquele que é o barco dos descobrimentos portugueses.

Na exposição do Museu do Oriente foi possível observar e perceber o encontro das culturas ocidental com oriental. Muitas das peças expostas mostram a influência asiática em peças portuguesas e vice-versa.

Esta visita foi realizada pois o 8º ano, esteve a aprender como se formou o grande Império Português e a importância que teve no contexto mundial.

Por essa mesma razão a professora Margarida Silva teve o cuidado de organizar esta visita que nos ajudou a compreender o período mais importante da Nossa História.

Clara Nolasco, David Charters de Azevedo, Mariana Duarte


World Press Photo

Visita De Estudo


(Incêndio em Portugal em 2020)

No dia 7 de outubro, no período da manhã, os alunos do 9º ano foram visitar uma exposição, ao ar livre, no Parque dos Poetas em Oeiras, com fotos de diversos temas atuais, económicos, ambientais, políticos, sociais e religiosos, no âmbito da disciplina de História, em articulação com outras disciplinas, Português, Ciências e Geografia. A exposição World Press Photo é exibida em todo o mundo, retratando o melhor do fotojornalismo. Através desta mostra, tivemos acesso a diversas fotografias que demonstram as controversas realidades de diversos países, incluindo o nosso.

Atualmente, não temos a perceção de como o fotojornalismo é importante para o mundo. Muitas pessoas, todos os dias, arriscam a sua vida para, através das suas fotografias, mostrar ao mundo os problemas que ainda temos que combater. Deste modo, só através do fotojornalismo é que nos dão a ideia do que se passa à nossa volta.

Das imagens (fotografias) expostas, uma das que mais atraiu a atenção dos alunos foi a abaixo apresentada onde podemos ver, um bebé, dentro de um carro, e com a paisagem a arder. Esta imagem, tirada pelo fotografo português Nuno Ferreira, chocou-nos não só pelo facto da proporção que o incêndio florestal tomava como também por se encontrar dentro do veículo um bebé. Esta imagem realça que em diversos países, este problema dos incêndios florestais tem vindo a ser registado cada vez mais frequentemente, e é necessário arranjar medidas para travar este grande problema.

Concluindo, esta exposição fez-nos despertar para os problemas atuais, que todos juntos, podemos resolver.

Mafalda Anselmo, Maria Martins, Mariana Teixeira, Sofia Cervantes  

Português

 A Magia de Elzéard Bouffier

Caminhava eu pelos Alpes

Bastante fatigado

Quando avistei ao longe a casa de um homem

Que me deixou bastante inspirado.


Esse homem já tinha a sua idade

E raramente falava,

Era bastante solitário

E calma não lhe faltava.


Plantava árvores todos os dias,

Naquele terreno desértico,

Com a esperança de ver realizado

O seu sonho bastante simpático.


O sonho era plantar várias árvores,

Pois ele era um amante da natureza

Para as gerações futuras

As verem crescer na sua beleza.


Muitos tentaram destruir a sua obra,

Porém de nada valeu,

Pois ele era persistente

E a sua generosidade fortaleceu.


Elzéard Bouffier era o seu nome,

Homem este que tanto me inspira

Por ter deixado uma mensagem de simplicidade e generosidade

E uma floresta bastante pura.


Este homem já morreu

Porém, a alma dele ainda vive

No coração da floresta

E de cada um

Caso no seu coração

O amor deste homem cultive.

Constança Nobre, 8ºD

LER É A ARTE DE ESTAR ACOMPANHADO

Como aluna do 8º ano de escolaridade, tenho sempre um livro na manga. Por vezes, quando há trânsito, a minha mãe liga-me a pergunta: "Estás sozinha?", ao que eu respondo: "Não, tenho um livro!", porque ler é nunca estar sozinho.

Na minha opinião, ler é sonhar. Ler é descobrir novos mundos, novos caminhos e novas aventuras dentro das simples páginas de um livro. Ler é pôr em alerta as emoções. Descobrimo-nos a nós próprios e aos outros. Ter um livro para ler é como ter um amigo para brincar, amigo este que não tem corpo, mas alma. É como ter um cantinho reconfortante para desabafar e aprender. Tenho pena daqueles que nas páginas só veem palavras.

A meu ver, as pessoas não têm noção do poder das palavras. Não têm consciência das horas que nós, leitores, passamos acordados para ler só mais um capítulo. É só mais um. É só mais um... até chegar ao fim da história com olheiras, mas de coração cheio e mente aberta.

Ler e também é uma forma de despertar a criatividade através do conhecimento de novos mundos e dimensões. É como se entrássemos dentro daquela bolha de magia com as nossas personagens preferidas e embarcar em aventuras com elas. É viver mais do que uma vida. Vidas em que não se sabe com o que se pode contar. E é aquela sensação inesperada de imprevisibilidade que nos faz mergulhar na impossível e ver mais além.

Por isso, da próxima vez que te sentires sozinho, para para perguntar o caminho mais rápido para a biblioteca. É aí que se descobre a arte que é a leitura. É aí que se encontra o conforto para a solidão. Pois, como se pode estar sozinho, quando se está entre amigos?

Rita Flores, 8º A

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