Ensino Secundário

Prémio Floresta e Sustentabilidade 

O Externato Marista de Lisboa venceu a 3ª Edição do Prémio Floresta e Sustentabilidade na categoria Escola e Floresta.

No passado dia 30 de março, às 16h45, realizou-se a Cerimónia de entrega de Prémios da 3ª edição do Prémio Floresta e Sustentabilidade que incluiu o momento em que foram anunciados os vencedores das categorias a concurso. Na categoria Escola e Floresta, o vídeo dos alunos Assur Valsassina, Bruna Torgal, Maria do Mar Vieira, Maria Teresa Ferreira e João Faria foi distinguido com o primeiro prémio. Neste vídeo, de cerca de três minutos, este grupo de alunos da turma 12º 1C destacou o valor da floresta em Portugal.

O Prémio Floresta e Sustentabilidade é uma iniciativa desenvolvida pela CELPA - Associação da Indústria Papeleira, em parceria com o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, que conta com o Patrocínio do Ministério da Economia e da Transição Digital, e com o apoio da PwC.

Os alunos vencedores receberam um curso de vídeo e edição de imagem e toda a turma terá oportunidade de visitar uma floresta, uma unidade de transformação de pasta de papel da CELPA e as instalações da CMTV.

Muitos parabéns aos alunos envolvidos,

Professora Guida Dias

Conversas Com...

Não é fácil tomar as decisões que vão delinear o nosso futuro, e, por isso, penso que o "Conversas Com" é a melhor maneira de qualquer aluno se preparar para o que a vida lhe reserva.

Conversar com profissionais nas áreas que ponderamos seguir ajuda-nos a ter uma melhor visão do dia a dia dessas pessoas e ter uma melhor noção se é isso que queremos para a nossa vida. Por vezes não pensamos nos pequenos detalhes como o tempo livre para a família e amigos, ou a rotina diária e como conciliar isso com atividades fora do trabalho.

Pensamos que o "Conversas Com" se torna um elemento-chave para a educação de todos os alunos que nele participam, e, que esta atividade apenas traz vantagens para o nosso percurso profissional no futuro.

Feira das Universidades

Durante o percurso escolar de todos os alunos é normal existirem dúvidas sobre o curso que queremos seguir, a universidade que queremos escolher, entre muitas outras questões que não há melhor maneira de serem respondidas se não por alguém dentro do assunto. Neste âmbito, a feira das universidades é a melhor opção para nos ajudar.

A feira das universidades é uma excelente maneira de estarmos em contacto direto com as universidades, de nos responderem às questões sobre os cursos, as médias, as candidaturas, a experiência universitária em si e muito mais. É uma mais-valia para todos os alunos para que descubram o caminho que querem percorrer de modo a tomarem uma decisão sensata para o seu futuro. A tua associação recomenda vivamente a tua participação para que fiques esclarecido e não deixes nada escapar! 

Disciplina de Geografia

Conferência, online, sobre o Futuro da Europa

No âmbito do programa das escolas embaixadoras da União Europeia, no dia 10 de novembro, dia Internacional dos Direitos Humanos, decorreu uma Conferência sobre o Futuro da Europa. Tratou-se de uma iniciativa conjunta entre o Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, a Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus da Assembleia da República, a Representação da Comissão Europeia e outros parceiros.

A Conferência sobre o Futuro da Europa teve como objetivo dar voz aos cidadãos, sobretudo aos mais jovens, facilitando o debate sobre assuntos que têm vindo a pôr em causa as democracias na Europa e os valores europeus. Foi dada a oportunidade aos jovens de debater os desafios e as prioridades da Europa, constituindo-se assim como principais atores e construtores do futuro da União Europeia.

A democracia na União Europeia e nos países constituintes enfrenta desafios como o aumento do extremismo, a desinformação e a perceção de distanciamento entre as pessoas e os seus representantes eleitos.

O debate envolveu cidadãos de todos os quadrantes e localizações geográficas, cabendo aos jovens um papel de destaque na definição do futuro do projeto europeu. O eurodeputado português, Dr. Carlos Zorrinho, destacou a urgência de haver uma interdependência estratégica entre todos, pois precisamos uns dos outros e os outros precisam de nós. No contexto mundial, sublinhou-se a importância de a União Europeia assumir o seu papel histórico, de importância geopolítica. Destacou-se também, a importância de haver uma plataforma Multilingue, para que todos se possam fazer escutar e respeitar com mais diálogo e informação construtiva. Salientou ainda, o dever de se passar à ação, através de uma Agenda Multilateral, relativa aos Líderes, Paz e Democracia; à Transição Verde Justa e Sustentável; ao Combate às Desigualdades, Direitos, Cidadania e Respeito, bem como à Privacidade, entre outras.

A nossa turma, desafiada pelas disciplinas de Geografia A e Economia A, deu a sua voz, contribuindo com algumas frases e pequenos vídeos que refletem as nossas preocupações relativas ao futuro da Europa. Surgiram assim frases como "Incentivar a participação da mulher em cargos de alto nível no parlamento europeu."; "Promover a paz, os valores morais e o bem-estar dos cidadãos";

"Proteger e melhorar a qualidade do ambiente" e "Não podemos dizer que existe desenvolvimento na Europa, quando existem problemas como o desemprego, o aquecimento global e as desigualdades sociais."

Façamos parte do processo para moldar o futuro da Europa, fazendo ouvir a nossa voz, pois o futuro está nas nossas mãos!

Constança Ferreira e Matilde Proença, 112/3

Disciplina de Inglês

Teens & The Part-Time World

Thanks to the educational systems governments all-over-the-world have spread throughout their nations, pupils and students of all ages are taught nothing but hard skills. There is no critical thinking, digital literacy, numeracy, environmental awareness and so on - nothing. So, where are they supposed to get their soft skills from? Well, many argue that the answer is in part-time working.

While no one can apprehend the skills mentioned from the bare scratch, there is no denying that they will flourish if carefully and patiently developed and worked on. So, yes, part-time job experience (or any practical experience, really) does provide an immense opportunity for teens to discover their hidden talents and strengths. Not only can new passions and interests be found, as there is also the almost assurance you will learn how to network, deal with the unexpected, get hands-on knowledge, step out of your comfort zone and be, overall, way better prepared for what is to come in the future.

There are, however, some downsides to the issue. Inherent and dependent on nothing but the person, there need to be excellent management skills, comprising time, stress, and oneself. There is no point in gaining all these new experiences and earning extra bucks in order not to burden their wallets if the teen will go from "student-worker" to just a "worker". Under no circumstances can the part-time be given more relevance than one's studies, at least not in the long run. That would be a mistake - your focus would shift from learning to solely working, which comes as no use - work without novelty will slowly, but surely, drain the once enthusiastic soul of the worker and turn it into an avid, boring, stressed, and anxious person.

Having said that, the bottom line is quite simple, really: job experience will do wonders to a teen looking to improve themselves in many cross-sectoral areas, but, at the end of the day, they will only manage if given the appropriate working conditions and set their values according to their ambitions.

Catarina Quintano Lopes, 11º1D

Disciplina de Português

2022 -  o ano do regresso dos concertos

Este ano foi atípico, com a pandemia ainda muito presente no nosso quotidiano, no entanto, com a vida a retomar cada vez mais a sua normalidade vamos poder voltar a disfrutar de serões bem passados a ouvir os nossos artistas favoritos ao vivo.

Devido à ausência de concertos nos últimos anos, em 2022 vamos poder ver e ouvir uma grande variedade de artistas ao longo de todo o ano. Logo nos primeiros dias do ano vamos poder assistir uma das mais emblemáticas bandas portuguesas, os Xutos e Pontapés, acompanhada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa na Super Bock Arena, no Porto. Para além disso vamos poder ver Rui Veloso em fevereiro no Multiusos de Guimarães; The Script em março no Campo Pequeno, em Lisboa; Now United na Altice Arena, em Lisboa, e na Super Bock Arena e Yungblud no Campo Pequeno no início e no final de abril, respetivamente, em maio Shawn Mendes na Altice Arena.

A partir de junho vêm os grandes festivais e os concertos com os artistas mais reconhecidos mundialmente e os entusiastas dos concertos vão ter de passar a dormir durante o dia. Começando em força com os Guns N'Roses no Passeio Marítimo de Algés; logo nos dois dias a seguir temos Dua Lipa no Altice Forum, em Braga, e na Altice Arena; dois dias depois vamos poder ver os Aerosmith, também na Altice Arena. No dia a seguir começa o NOS Primavera Sound, que dura de 9 a 11 de junho, no Parque da Cidade, no Porto, e conta com artistas como Gorilazz e Nick Cave. Para terminar junho em grande, vamos ter o Rock in Rio Lisboa, um dos maiores festivais de música em Portugal, dias 18, 19, 25 e 26, que vai contar com Foo Fighters, The Black Eyed Peas, Ellie Goulding, Post Malone, Jason Derulo e muitos mais artistas.

Julho será um mês bombástico ao nível dos festivais de música. Começando logo dia 1 e 2 com o Sumol Summer Fest, no Ericeira Camping, que conta com artistas como Piruka e Nenny; em seguida temos o NOS Alive, dias 6, 7, 8 e 9, que vai apresentar Imagine Dragons, Da Weasel, Two Door Cinema Club, entre outros artistas; de 6 a 8 temos o festival Rolling Loud, na Praia da Rocha, em Portimão, ainda sem artistas confirmados. Após estes festivais temos uma semana de pausa para ganhar balanço para o Super Bock Super Rock, de 14 a 16 de julho, na Herdade do Cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco em Sesimbra, com artistas com ASAP Rocky; mas também pra o MEO Marés Vivas, de 15 a 17 de julho, em Vila Nova de Gaia, que conta com Bryan Adams, Anitta, Liam Payne, Jessie J, e muitos mais artistas. Para acabar o mês grande vamos poder ir ao concerto dos Iron Maiden, dia 31, no estádio nacional. Para além disso durante todo o mês temos o EDP Cool Jazz que conta com vozes como Rui Veloso, Miguel Araújo, Tiago Nacarato e Bárbara Tinoco.

Quanto a agosto vamos ter o MEO Sudoeste, de dia 2 a dia 6, ainda sem cartaz confirmado, e o VODAFONE Paredes De Coura, de 16 a 20, com artistas como Pixies e The Murder Capital.

Infelizmente, devido à situação atual de pandemia, ainda não há concertos confirmados para o resto do ano.

Mariana Bastos, 11º1B 

Dia do 10° ano 2021 

No passado dia 8 de outubro, decorreu o dia do 10º ano. Como todos os anos, as turmas do décimo ano realizaram uma atividade conjunta, com o objetivo de se conhecerem e socializarem, sendo que este ano a atividade teve lugar no rio Tejo.

Depois de uma viagem de cerca de duas horas, as turmas puseram pés em terra firme em Constância, onde começou a atividade. Descendo até ao rio a pares, os alunos entraram nas canoas e começaram o percurso de algumas horas até Vila Nova da Barquinha.

Toda a atividade foi feita a um ritmo moderado, dado que era a primeira vez que muitos dos adolescentes faziam esta atividade. Durante o percurso, marcado por algumas paragens, realizaram-se jogos em equipa e houve até tempo para entrar na água, enterrar os pés na terra e descansar um pouco. E, assim, a manhã passou rapidamente.

A meio do percurso ainda houve tempo para uma visita ao castelo de Almourol, que se revelou tanto educativa como entusiasmante. As muralhas altas e sem proteção foram um bom desafio para os corajosos (e uma dor de cabeça para os que sofrem de vertigens) que acabou por valer a pena, sobretudo pela maravilhosa paisagem que se via do topo do monumento.

Durante a hora de almoço, as turmas reuniram-se para comer e partilhar as aventuras da manhã, tomar banhos gelados e apanhar sol. Depois de um pequeno descanso, o percurso foi retomado, desta vez sem paragens.

O resto da tarde foi passada a "canoar", aproveitar as vistas e relaxar com os braços dentro de água. As conversas entre canoas, os risos e os "chega para lá se não viramos a canoa" provaram, sem sombra de dúvida, que o objetivo do dia havia sido cumprido.

Ao chegar a Vila Nova da Barquinha, houve tempo para uns mergulhos à moda antiga, enquanto os últimos grupos chegavam. Sem nunca perder o momento refletivo do dia, cada turma fez o Bom Dia com o(a) respetivo(a) diretor(a) de turma no parque ali perto, a ouvir o som do vento e sentir o sol da tarde a bater na cara.

A viagem de volta para Lisboa não foi menos animada, com música nos autocarros e gargalhadas de todos os lados. Deste dia, saíram novas experiências, muitas amizades e, sobretudo, boas memórias.

Diogo Sousa - 10°1A, Matilde Lopes - 10°1B

Escola Fora de Horas

A única quinta-feira do ano que escapou ao horário habitual.

No último dia 30 de setembro, foi realizada, pelos alunos do 11.º ano, uma atividade de canoagem no rio Mondego. A viagem foi marcada por vários momentos, sendo os principais as viagens de ida e de volta de autocarro, a própria descida do rio na canoa, e a pausa do bom dia e do almoço.

O dia começou cedo, ainda nem eram sete quando as turmas se começaram a juntar na entrada do Externato - as caras de sono de alguns dos colegas levavam a crer que não dormiam há uma semana. Às sete horas, os autocarros chegaram e a viagem começou.

A caminho de Penacova, a viagem não foi muito animada (o sono ainda era muito), cada um estava no seu "mundo" à espera de chegar. Na primeira paragem, o ânimo começou a chegar, com o passar do tempo o sono foi substituído pela vontade de chegar e o humor, agora sim, passou a ser diferente.

Os colegas começaram a ficar nervosos, a criar planos com o parceiro de canoagem sobre o que fazer durante o passeio e como aproveitá-lo ao máximo. A maioria dizia que o seu objetivo era não cair da canoa, acontecesse o que acontecesse. Outros pensavam sobre como podiam "canoar", já que, para muitos, este passeio marcou a sua primeira vez.

Assim que os autocarros pararam em Penacova, todos fizeram as suas previsões acerca da organização das canoas, dos grupos, dos pares. Era raro não ver alguém a comentar tudo, ninguém se mostrou indiferente. Fomos separados, pelos monitores, em grupos, e divididos por cores como forma de distinção.

Pelas onze da manhã começaram então as primeiras canoas a descer o Mondego, umas atrás das outras, como numa fila. Os grupos formados iam desaparecendo, já que havia alguma discrepância nas "habilidades" de cada um.

A cada curva feita, a imensidão do vale do Mondego fazia-se sentir, a sua beleza natural - cheio de plantas várias, rochas e animais - e a cristalinidade das suas águas são de cortar a respiração. Alguns afirmavam sentir-se "engolidos" pela cor verde, já que era a cor predominante ao nosso redor.

Remámos por duas horas (cerca de sete quilômetros), alguns com mais facilidade que outros, mas todos chegámos ao local escolhido para o almoço. O calor fazia-se sentir bastante e, para refrescar, quem quis pode dar um mergulho e refrescar-se nas águas do rio antes da refeição, mas já depois do Bom Dia.

A pausa pareceu-nos curta, o tempo passou a correr e não descansámos. Seguimos viagem, já que ainda faltava percorrer a segunda metade do caminho, os últimos sete quilómetros. Nesta altura, por volta das duas da tarde, o calor era mais notório e o esforço para remar era maior, porém conseguimos todos acabar o percurso, mais ou menos cansados.

Eram perto das quatro da tarde quando toda esta aventura terminou. Os pares iam saindo à vez de cada canoa, uns atrás dos outros, e começámos a organizar a viagem de regresso. Entre arrumar as canoas, tirar os coletes, mudar de roupa nos balneários inventados com toalhas e colegas a tapar, foi uma logística que realmente mostrou o verdadeiro espírito de entreajuda e as novas amizades criadas ao longo do dia.

Já nos autocarros, acusámos o nosso cansaço. Uns dormiram, outros estiveram lá perto, mas acima de tudo, estávamos todos desejosos de chegar a casa, tomar banho e dormir. Houve ainda tempo para uma espécie de "roast" de turma e para alguns assistirem a um jogo de futebol (benditos dados móveis!). O problema que tivemos: acordar cedo para ter aulas do dia seguinte.

No geral, a viagem foi bastante divertida, foi possível passar um tempo diferente em turma, diferente daquilo a que estamos habituados nas aulas. Um dos aspetos mais positivos foi a aproximação que conseguimos ter com a DT, já que num espaço fora-escola, pudemos interagir com ela de uma forma diferente, não tão formal.

Só existem aspetos positivos a retirar de toda esta aventura, depois de dois anos de pandemia e de duas quarentenas, foi bom poder sair de casa e fazer algo diferente, e só por isso já valeu muito a pena.

Ricardo Barros - 11º2/3 , Teresa Silva - 11º2/3 

Português

A propósito do estudo da poesia trovadoresca, uma aluna desafiou-se a imaginar a continuação de uma cantiga de amigo bastante conhecida - "Ai flores, ai flores do verde pino", de D. Dinis.

-Ai flores, ai flores do verde pino
Havedes razão sobre meu amigo
Ai Deus, e u é!

Ai flores, ai flores do verde ramo
Havedes razão sobre meu amado
Ai Deus, e u é!


Havedes razão sobre meu amigo
Sempre voltou, veio ter comigo
Ai Deus, e u é!


Havedes razão sobre meu amado
Sempre cumpriu que havia jurado
Ai Deus, e u é!


-Volveu por amor, ai volveu sim voss'amigo
E eu vos digo, seu coração é digno
Ai Deus, e u é!


Volveu por amor, ai volveu sim voss'amado
E eu vos digo, seu coração é louvado
Ai Deus, e u é!


E eu vos digo, seu coração é digno
Arrisco'a vida em motim maligno
Ai Deus, e u é!


E eu vos digo, seu coração é louvado
Lutou por' El, de cruz roja trajado
Ai Deus, e u é!

Matilde Lopes,10º1B, inspirado na cantiga de amigo "Ai flores, ai flores do verde pino" de D. Dinis.

https://www.ext.marista-lisboa.org/
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