3º Ciclo

História

O Iluminismo

No século XVIII, desenvolveu-se um novo movimento cultural, o Iluminismo (Século das Luzes) defendido pelos iluministas, os pensadores daquela época. Este novo movimento cultural desenvolveu-se na Europa devido aos progressos científicos e técnicos já estudados anteriormente no século XVII. Os iluministas ao destacarem o conhecimento e o rigor científico defendiam que a razão libertaria o homem do obscurantismo. Através deste novo ideal os governos criaram melhores condições da vida da população, criando escolas, aperfeiçoando assim o conhecimento desde cedo, tirando as pessoas das trevas e da ignorância. Naquela época passou-se a acreditar que o homem apenas conseguiria alcançar a felicidade através do conhecimento.

O movimento Iluminista era particularmente conduzido pelos burgueses. Estes eram possuidores de uma grande riqueza e cultura, sendo estes mais conscientes das realidades sociais e políticas e também os mais interessados na mudança. Os burgueses defendiam as novas ideias de poder político, pondo em causa os alicerces e os dogmas do Antigo Regime.

Enquanto estes ideais se difundiam, vários filósofos iluministas iam enaltecendo o poder da razão humana. Em 1751 foi promovida a publicação da primeira Enciclopédia pelo filósofo Diderot e pelo matemático D'Alembert. A Enciclopédia era uma obra coletiva composta por vários volumes, que englobavam o conhecimento da altura e que ajudava a difundir as novas ideias. Estes enciclopedistas também defendiam a afirmação da liberdade individual. Outros filósofos como Voltaire defendiam a tolerância religiosa, opondo-se ao clero católico, a quem acusava de ser responsável pela ignorância das populações.

Com o avanço do Iluminismo, alguns monarcas absolutos foram sensíveis às suas críticas, levando à formação de déspotas iluminados ou esclarecidos, reis que continuavam a concentrar todos os poderes absolutos, mas orientados pelos ideais iluministas.

Temporalmente outros filósofos levaram a cabo a criação de diversas obras, onde levavam avante as suas ideias iluministas. Montesquieu com a sua obra ´O Espírito das Leis`, defendeu a separação de poderes, onde o rei deixava de ser senhor absoluto. O poder executivo seria atribuído ao rei, o poder judicial seria concedido aos tribunais, enquanto o poder legislativo seria dado às Assembleias. A soberania popular, onde a minoria deveria submeter-se à vontade da maioria, foi também outro princípio defendido por um filósofo importante daquela época, Jean-Jacques Rousseau. Este filósofo era defensor da liberdade e da igualdade de direitos de todos os cidadãos, expressando as suas ideias no seu livro ´O Contrato Social`, estando esta nova conceção política presente nas eleições.

As ideias iluministas foram difundidas rapidamente através da Enciclopédia, ampliando o conhecimento pela Europa, e de seguida pela América do Norte. Os jornais constituíram também um poderoso veículo para a formação da opinião pública. Nos cafés e nas reuniões sociais também se tornaram um grande local de difusão de ideias iluministas. Outras instituições importantes para a junção e divulgação de todo o conhecimento foram as Academias e as Lojas da Maçonaria.

Nestes ideais iluministas ficaram acentuados a liberdade, a igualdade, a divisão de poderes e a soberania popular.

Através destas quatro ideias iluministas, as 13 colónias inglesas presentes ao longo da costa leste da América do Norte inauguraram a sua independência a 4 de julho de 1776. Depois de negociações, as várias colónias aprovaram em 1787 uma Constituição, um documento que dizia respeito a todos. Esta nova Constituição defendia que todos os homens são iguais, obedecendo ao princípio da divisão de poderes, aplicando a prática dos ideais iluministas.

Estes ideais, a liberdade, a igualdade, a divisão de poderes e a soberania popular, também foram essenciais para o liberalismo político. Devido a este liberalismo aconteceu em França a primeira Revolução, pois França, em 1789, ainda apresentava todas as características de uma sociedade de Antigo Regime: economia essencialmente agrícola; predomínio das ordens privilegiadas (o clero e a nobreza); monarquia absoluta de direito divino. Depois da Revolução Francesa, França submeter-se-á a uma sociedade de classes onde todos são iguais perante a lei como está escrito na Constituição de 1791.

Como sabemos, a Revolução Francesa foi uma grande Revolução ligada aos interesses da Humanidade, expandindo-se assim para outros Reinos, onde levavam a Monarquia Constitucional de França como exemplo. Graças a estes iluministas que lutaram pela igualdade de direitos entre todos, podemos viver na sociedade em que vivemos hoje, uma sociedade mais justa, onde cada cidadão tem liberdade de expressão e pode demonstrar a sua opinião. Os países democráticos atualmente podem demonstrar a sua liberdade de expressão, nas eleições, por exemplo. Com a Revolução Francesa criou-se em França a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, onde encontramos artigos com princípios básicos dos direitos de cada cidadão, que se estendeu até aos dias de hoje, influenciando a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Maria Mafalda Fonseca, Mariana Vaz, 8.C

Professora Margarida Silva

O Holocausto

Desde a fundação do Estado Hebreu, que os judeus passaram por muitas dificuldades como povo. Um exemplo disso foi a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., onde o templo foi incendiado e as povoações foram tornadas escravas. Depois disso, a cidade voltou a ser reconstruída e os hebreus voltaram a ter as suas vidas, demostrando assim a persistência do povo judaico, que permaneceria uma característica desta comunidade.

A ideia de escrevermos este artigo surgiu com o desafio que a professora Margarida Silva nos propôs devido ao facto de estarmos a estudar a 2ª Guerra Mundial nas aulas de História.

Este período surgiu com a política antissemita e de superioridade que foi implantada pelos nazis na Alemanha desde que chegaram ao poder. Em 1933, Hitler chega ao poder na Alemanha e estabelece um regime ditatorial, totalitarista, racista e expansionista. Desde aí, começam as perseguições aos judeus. Eles eram excluídos da sociedade, desde as escolas judias aos bairros judeus criados pelos nazis, os Guetos. Mais tarde, na Alemanha, começou a ser executado o programa de exterminação dos judeus, denominado de "Solução Final". Este incluía a criação de campos de concentração e de extermínio, onde os judeus eram enviados para trabalhar e viver em péssimas condições como vimos no filme "A lista de Schindler".

Com este filme, conseguimos ter uma melhor perceção do genocídio dos judeus, assim como as terríveis condições em que viviam desde 1941 a 1945. Conseguimos perceber os ideais nazis e como os oficiais e a população alemã tratavam os judeus como animais e sem nenhum respeito. Várias cenas deste filme fizeram-nos pensar e refletir sobre esta terrível época da história humana, onde os direitos humanos não foram minimamente respeitados. Algumas das cenas que mais nos tocaram foram os contrastes entre os nazis e os judeus, desde os bens que tinham, as condições em que viviam, a descriminação, para além da morte de judeus causada por oficiais nazis que apenas tinham prazer em matar.

Também assistimos ao documentário "Debaixo do Céu", produzido pela RTP, onde assistimos a testemunhos de judeus, que sobreviveram ao Holocausto. Ouvimos histórias de crianças que fugiram a todo o custo do seu país à procura de melhores condições de vida. Entre todas as histórias salientamos a dos meninos no comboio que achavam que estava a acontecer uma festa enquanto que estavam a ser bombardeados e por pouco não sobreviviam. Muitas destas pessoas que vimos no documentário referiram o consulado português e a ajuda que lhes deram para poderem fugir do seu país e vir para Portugal. Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português da altura, foi uma das figuras mais importantes num momento de tanta aflição e que foi contra todas as ordens que lhe tinham sido dadas e durante três dias e três noites, passou cerca de 30000 vistos a refugiados da guerra e do holocausto para poderem entrar em Portugal.

Para além disso, também recomendamos a leitura de dois livros que retratam o Holocausto: "Perguntem a Sarah Gross" escrito por João Pinto Coelho e "Maus" por Art Spiegelman. Este último, é uma banda desenhada e retrata os judeus como ratos e os nazis como gatos, sendo assim uma perseguição dos "ratos".

Em conclusão, este período foi um grande terror e um erro da humanidade, onde se desprezou completamente os direitos humanos. Cerca de 6 milhões de judeus foram mortos no Holocausto. Para além disso, a destruição provocada pela 2º Guerra Mundial causou também grandes danos humanos, materiais e económicos na Europa e noutras partes do mundo. Estes acontecimentos passados na 2ª Guerra Mundial ensinam-nos a não cometermos os mesmos erros novamente.

Diogo Lavado, Inês Costa e Inês Gaspar 9ºD

"Gonçalinho"

Projeto de Solidariedade do 8ºC

O Gonçalinho tem dois anos e, desde que nasceu, foram-lhe diagnosticadas algumas doenças graves, que ainda são desconhecidas. O menino vive em Beja com a sua mãe, o seu pai e o seu irmão mais novo.

O Gonçalinho precisa da ajuda de uma sonda na barriga para comer, não tem coordenação motora, precisa de terapia da fala para o ajudar a falar, necessita também de exercícios de postura, por isso faz fisioterapia e faz também outros exercícios de hipoterapia. Além disto tudo, ainda tem de dormir com um ventilador. Desde os seis meses que faz outros tratamentos mais intensivos como a pediasuit e terasuit e estes são verdadeiramente intensivos custando cerca de seis mil e quinhentos euros.

Assim, com a recolha de tampinhas, que fomos juntando num Ecoponto da nossa sala de aula, conseguimos reunir 13 garrafões cheios.

Esta quantidade de tampinhas já vão ser uma ajuda para pagar alguns dos tratamentos e consultas de fisioterapia do Gonçalinho.

Quando a COVID-19 estiver mais controlada, iremos entregar as tampas ao Gonçalinho.

E mais para a frente, quando esta pandemia tiver terminado, temos a esperança de poder ir conhecer e visitar este nosso amiguinho.

Entretanto, continuamos a recolher e a reunir mais tampas.

Joana Alves 8ºC 

História

A expansão e as suas consequências

Os alunos do 8º ano, da turma A e C, do Externato Marista de Lisboa, realizaram na disciplina de História, durante o estudo da época dos Descobrimentos, dois trabalhos em articulação com outras disciplinas.

O primeiro, realizado em conjunto com a disciplina de Português, tinha como objetivo apresentar uma figura histórica do período dos Descobrimentos e o segundo, feito em articulação com a disciplina de Ciências, visou apresentar as plantas que foram descobertas durante aquele período e trazidas para Portugal.

A partir de ambas as apresentações, foram realizados os respetivos mapas mentais, com a participação de todos os alunos e a orientação da respetiva professora, Margarida Silva.

Estes trabalhos permitiram-nos perceber que a época dos Descobrimentos foi marcada por grandes figuras, que deram origem ao grande Império Português.

Para além dos territórios descobertos, verificou-se um grande desenvolvimento da cartografia e um avanço considerável do conhecimento náutico. Paralelamente, o controlo de algumas rotas comerciais permitiu aos portugueses terem acesso a vários tipos de especiarias, permitindo o desenvolvimento económico do país.

Fig.1- Mapa mental Descobrimentos 8ºC
Fig.1- Mapa mental Descobrimentos 8ºC

As especiarias eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente, por causa das condições naturais.

Nestes trabalhos tivemos também a oportunidade de conhecer os usos que são dados a especiarias como a pimenta, a noz-moscada, a canela, o açafrão, o gengibre, entre outros. Durante as apresentações, os alunos provaram bolos que estes confecionaram com estas especiarias, que alteraram os hábitos gastronómicos nos vários continentes, dando origem a um comércio à escala mundial. Desde os usos culinários mais conhecidos, estas especiarias são também usadas para fins terapêuticos e medicinais. Ficaram a saber que algumas delas têm mesmo propriedades anticancerígenas.

Fig.2- Mapa mental Plantas com História 8ºA
Fig.2- Mapa mental Plantas com História 8ºA

Estes trabalhos de pesquisa multidisciplinares, apesar de trabalhosos, motivaram muito os alunos que acabaram por apreender melhor os conteúdos das disciplinas, ao mesmo tempo que desenvolveram diversas outras capacidades como o trabalho em grupo, técnicas de pesquisa, a oralidade e a escrita.

                                                                                                                                                                        Sofia Cervantes 8ºA 

Uma viagem pelo século XX

O século XX foi um século de grandes mudanças a nível mundial, ficando marcado por vários acontecimentos que não só influenciaram o desenvolvimento das nações como também continuam a ter um impacto na nossa vida atual.

Desta forma, no âmbito da disciplina de História, a professora Margarida Silva propôs-nos a nós, alunos do 9º ano, a realização de um friso cronológico do século XX no decorrer deste ano letivo. Apesar de estar mais direcionado para a disciplina de História, este é um projeto interdisciplinar, uma vez que acontecimentos ligados a outras disciplinas, que tenham ocorrido no século XX, podem e devem ser expostos neste friso.

Ainda que esta iniciativa tenha vindo da parte da professora Margarida Silva e que esta seja o principal apoio e suporte da sua realização, este friso pretende que os alunos sejam os principais responsáveis pela sua construção. Assim sendo, os alunos acabam por estar mais envolvidos no projeto o que lhes permite uma melhor aprendizagem e compreensão dos diferentes temas abordados.

Este friso dá-nos uma melhor e mais ampla precessão dos acontecimentos deste século, permitindo-nos visualizar o decorrer da História nos diferentes países e regiões, comparando e estabelecendo ligações entre a evolução da História nos diversos pontos do mundo.

Este está a ser sem dúvida um projeto bastante bem recebido e concretizado por nós, alunos. Com o empenho e a ativa participação de todos, o friso não só nos está a fornecer conhecimento e o saber como também, através da sua estética, nos apela a contactar com a História.

                                                                                                                                           Madalena Fonseca e Sofia Melo 9ºB

Português

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

Logo no início da leitura da obra História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda, percebemos que o gato Zorbas, um gato «grande, preto e gordo», parecia ser uma personagem bem-disposta, bem-humorada. A certa altura, o seu dono disse-lhe: «-Estás a ver aquele barco, Zorbas? Sabes donde vem? Pois vem da Libéria, que é um país africano muito interessante porque foi fundado por pessoas que tinham sido escravos. Quando for grande hei de ser comandante de um grande veleiro e hei de ir à Libéria. E tu vens comigo, Zorbas. Serás um bom gato de mar. Tenho a certeza.»

Os alunos só tiveram de imaginar que o sonho do dono do gato Zorbas se tinha realizado e este último o acompanhava nas suas viagens por alto mar. Ao final do dia, o gato teria o hábito de registar os seus pensamentos e os acontecimentos do dia numa página de um diário.

Como seria essa página?

Aqui estão alguns textos escritos pelos alunos.


TEXTOS DO 7C

Dia 8 de maio de 1900

Hoje foi o primeiro dia da nossa viagem, partimos da nossa cidade em busca da Libéria, mar fora. O barco é lindo, é o maior veleiro que alguma vez vi: tem dois quartos e duas salas. Eu e o meu dono não viemos sozinhos, ele arranjou uma tripulação inteira para podermos ir em segurança!!!

Temos um bocado de receio, pois anuncia-se uma tempestade para os lados para onde estamos a ir.

Dia 9 de maio de 1900

O céu hoje não está tão bonito como estava ontem. O meu dono, muito inteligente, já arranjou uma estratégia para conseguirmos passar a tempestade que se aproxima.

Hoje, o dia foi fantástico! Conseguimos parar numa lagoa que ficava no caminho. O meu dono tinha razão quando disse que eu ia ser um bom gato de mar. Sabem aquilo que os outros humanos costumam inventar, que os gatos não gostam de água? Pois eu sou o oposto - adorei mergulhar naquela água azul com as conchas vermelhas.

Dia 10 de maio de 1900

Conseguimos passar a tempestade em segurança, infelizmente um dos membros da tripulação magoou-se quando tentávamos passar por cima desta, por isso tivemos de parar no porto de Mauritânia, para procurarmos um médico.

As pessoas de lá são muito simpáticas, e a comida, a comida era maravilhosa - aquelas cabeças de peixe com o molho de manteiga... Ainda me sai baba só de pensar nisso. Felizmente, um dos habitantes de lá sugeriu que dormíssemos na quinta que ele lá tem para que todos pudéssemos ficar confortáveis.

Dia 11 de maio de 1900

O Sr. Jack já estava bem, então, partimos outra vez para o mar. A noite passada não dormi lá muito bem; tinha a sensação de que algo não estava bem, mas tenho a certeza de que o meu dono vai arranjar uma solução para se, por acaso, surgir algum imprevisto.

Dia 15 de fevereiro de 1901

Querido diário, desculpa só te escrever agora de novo, mas lembras-te deste último dia em que te contei o que tinha acontecido? Aquela sensação de que algo não estava bem? Eu fiquei doente, a minha idade já está avançada e tive uma recuperação muito difícil.

A boa notícia é que, se amanhã nada acontecer, chegamos a Libéria.

O Diário do Zorbas

23 de junho de 1943

Querido diário, é mais um dia na nossa viagem à Libéria e hoje foi um dia para relembrar.

Neste dia cheio de Sol, aconteceu uma coisa muito inesperada. Lá pela hora do almoço, quando ia buscar comida, encontrei nada mais nada menos do que um intruso. Para meu espanto, este tal intruso era um pouco idiota, por isso expulsamo-lo depressa. Estranhamente, ouvi um barulho quando estava a ir para cima. Ouvi um espirro!

Corri a sete patas para o meu dono. Marcelo foi rapidamente ver o que se passava e, para variar, havia mais piratas! Cinco, depois seis, depois sete, até que apareceram vinte. O meu caro dono, Marcelo, apercebeu-se de que não ia conseguir derrotar os vinte piratas. Então, nós os dois pegamos na nossa canoa suplente, atiramo-la ao mar e desatamos a remar.

24 de junho de 1943

Querido diário, não tenho tempo para ti, ainda estamos a remar...

27 de junho de 1943

Querido diário, três dias sem água, três dias sem comida...

O que achas que aconteceu?! Bem, daqui fala o fantasma do gato!

Era só a brincar! Três dias depois, chegamos a uma pequena ilha deserta, onde encontramos uma pequena tribo. Estes não falavam a nossa língua, mas, gesticulando, conseguimos perceber o que eles queriam. Por um momento. pensamos que nos queriam assar numa fogueira, sacrificar-nos aos deuses do fogo, mas, na verdade, eles eram vegetarianos.

19 de julho de 1943

Querido diário, durante umas semanas estivemos com a tribo. Há oito dias atrás, começamos a construir um barco, pois, com a ajuda da tribo que, para espanto, eram muito inteligentes, encontramos o caminho para a Libéria.
E lá fomos nós, eu e o Marcelo, em mais uma aventura contra o mar. 


Querido diário,

Hoje, dia 17 de março de 2013, finalmente chegamos a Libéria.

Depois de montarmos a nossa tenda e a nossa fogueira, decidi ir escrever no meu diário como faço todas as noites, porém, hoje, decidi ler tudo desde o início, o dia em que partimos.

Tudo começou com o grande sonho do meu dono de querer ir para a Libéria de veleiro. O objetivo desta viagem era ir àquele país e também aproveitar a oportunidade de conhecer novos países e as suas culturas.

O nosso primeiro destino foi a Itália, localizado no continente europeu. Visitamos muitos monumentos: o Coliseu, a galeria Borghese, entre muitos outros. Porém, enquanto visitávamos o Vaticano, encontramos lá o Papa Francisco e ele deu-me festinha - eu fiquei um pouco assustado porque não o reconheci, mas o meu dono disse-me quem era quando fomos embora.

Fomos para o porto de Itália e seguimos viagem para o Peru, que se situa na América do sul. Em primeiro lugar, fomos conhecer algum do património nacional do Peru, como por exemplo: o monte Machu Picchu e o monte de Moray. Quando chegámos ao Machupicchu, encontrámos o famoso astronauta do Peru - o Carlos I. Noriega; ele foi muito simpático e ainda ficámos um bom bocado à conversa. Apesar do Peru ser um país um pouco pobre, tem uns locais lindíssimos e as pessoas são muito simpáticas.

O terceiro pais que visitámos foi a China, que se situa na Ásia. Neste país visitámos: o Parque Nacional de Zhangjiajie, a GranMuralla China (a Grande Muralha da China) e a Fenghuang. Nesse dia tivemos muita sorte, pois conseguimos ver um desfile chamado a "dança dos dragões",que é uma dança típica chinesa, muito bonita, feita com fantoches.

De seguida visitámos a Nova Zelândia (foi o meu favorito), situada na Oceânia. Ficámos muito espantados com as praias da Nova Zelândia, pois nunca tínhamos visto uma água tão clarinha e tão quente, por isso a visita a este país foi só a visitar as praias. Estas foram algumas que visitámos como: a Piha, MountMaunganui e Hot Water.

Por fim, chegamos ao destino principal, o continente africano, que é onde nos encontramos no momento: na Libéria. Esta situa-se no ocidente do continente. Quando estávamos a conhecer melhor o país, descobrimos um desfile de modelos, ficámos curiosos e fomos até lá. Foi um desfile magnífico e com modelos magníficas. Conhecemos uma modelo, a Deddeh Howard, que tem 27 anos e é natural da Libéria. De momento, é estudante de Medicina e participa em alguns desfiles de moda com várias modelos internacionais.

Eu adorei esta viagem! Para aqueles que conseguem, aconselho imenso, apesar de ainda não termos visitado tudo o que está planeado para a Libéria. Esta viagem já valeu a pena!

                                                                                                                                                                                  Gato Zorbas


5 de julho de 1975

Olá, diário.

Mais um dia na nossa aventura se passou. Hoje foi um dia muito especial, pois, finalmente chegamos ao tão esperado destino, o destino por que o meu dono anseia há anos. Finalmente chegámos à Libéria!

Depois destes duros meses no barco, finalmente chegámos.

Assim que avistamos terra, o meu dono saltou de alegria, quase me fez cair do barco.

Saímos do barco e deparamo-nos com uma bela e simples praia. Era, sim, muito bonita, mas eu gostar dela... nem por isso; não sou grande fã da água que quase tocava nas minhas patas; preferia ficar-me pela areia fofinha e aquecida pelo sol. Já o meu dono, de tão feliz, quase se afogava na pouca água que lhe chegava às coxas.

Fomos logo recebidos por um simpático homem que falou connosco, ou pelo menos tentou. O homem falava em inglês, com um leve sotaque. O meu dono viu-se um pouco aflito para poder compreender e mesmo comunicar. Quando ele ainda andava na escola, eu bem o tinha avisado para prestar atenção às aulas de inglês! Mas pronto...

Voltando ao assunto, fomos recebidos pelo simpático homem que nos levou a conhecer o local. O que o meu dono mais ansiava era conhecer a história do país.

Chegamos, então, a uma zona habitada por muita gente, sentamo-nos numas mesas de pedra, serviram-nos uma refeição, tal como o meu dono me dá bolachas. Foram muito atenciosos, até me ofereceram um peixe para eu também poder comer.

Explicaram ao meu dono o funcionamento do país e a sua história. O povo de lá foi escravo na América, no entanto, já liberto há muito tempo, e fundaram o país com o objetivo de homens e mulheres negros terem um sítio onde se pudessem integrar e viver em comunidade. A Libéria foi o primeiro país de África a tornar-se independente e Libéria, no Latim, significa «terra livre».

Tanto eu como o meu dono aprendemos imenso; ainda nos vamos manter por cá durante uns tempos até regressarmos a casa. Espero agora poder aprender mais para também depois poder contar à minha amiga gaivota.

                                                                                                                                                                                            Zorbas

TEXTO DO 7D

17 de agosto de 2009

Querido diário de bordo,

Hoje foi, realmente, um dia muito intenso. Comecei a manhã a comer o meu pequeno-almoço de sempre - peixinho frito. Depois da refeição, um acontecimento inesperado despertou a minha atenção e a dos meus camaradas: o barco inundou-se e tivemos de atracar em Rabat, Marrocos.

Rabat era uma cidade linda, especialmente a vila histórica, cheia de pequenas casas azuis e brancas, que se encontravam dentro de um forte. Ao lado da vila, um belo e longo rio adornava a paisagem. A primeira coisa que fizemos foi encontrar um lugar para passar a noite, uma vez que o barco iria demorar alguns dias a arranjar. Encontrámos um hotel de gente humilde, onde não nos cobraram nem um centavo. Era um hotel bonito e agradável. Tinha uma decoração simples e uma pequena piscina, que servia perfeitamente para os hóspedes.

Fomos almoçar a um restaurante típico marroquino. Comemos todos lentilhas, uma vez que era a única coisa de que tripulação gostava lá. Em seguida, fomos arranjar uma equipa de trabalhadores que nos pudesse consertar o barco até amanhã. Aproveitámos o resto do dia para explorar as vilas históricas da cidade.

Acabámos por vir dormir por volta das oito da noite, já com planos para zarparmos, novamente, amanhã ao amanhecer.

Amanhã voltarei aqui para continuar a relatar as minhas aventuras,

Gato Zorbas


9º ano -A leitura

A leitura cada vez mais faz parte do dia a dia de alguém: ao ler uma mensagem, ao ler uma receita, ao ler um manual de instruções, ao ler as legendas de um filme... Mas será que isso é mesmo leitura? Será que me torna mais culta?

Posso afirmar que não. Os livros em papel transmitem algo que todas as outras coisas com palavras não transmitem - transmitem sabedoria, cultura, e uma sensação de tranquilidade. Nada sabe melhor do que estar na praia a ler um livro, parece que torna a leitura ainda melhor, ou então num campo cheio de flores, cenários que nos ajudarão a envolvermo-nos na mesma.

Ler é algo fenomenal, faz-nos conseguir fazer tudo: comunicar e aprender. Sem a leitura não teria havido metade da história por todo o mundo que há hoje, seríamos uma comunidade pobre; a leitura influencia o mundo, influencia-me a querer estar mais atenta aos pequenos pormenores, pois por detrás da palavra "pequenos" está a palavra "infinito".

Ler ensina-me a viver experiências que nunca vivi, ajuda-me a interpretar várias situações de maneiras diferentes, ler ajuda-me a sentir mais preparada para um teste, porque, se eu souber ler, e ler não é só passar os olhos mas sim apanhar cada palavra lida, então metade do trabalho está feito. Ler é uma fonte de conhecimento sem preço, e temos de a aproveitar para sermos pessoas mais ricas.

                                                                                                                                                                      Catarina Costa 9º D

https://www.ext.marista-lisboa.org/
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora